Perdi a capacidade de me espantar e por conseqüência não sinto mais as pernas bambas, o coração acelerado, a respiração ofegante... não acredito mais em borboletas batendo asas dentro da minha barriga.
sábado, junho 09, 2007
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7 comentários:
Oi, Luciana! Aproveitando umas férias forçadas para pôr em dia o blog e as visitas aos amigos. Sempre bom voltar aqui. Um beijo saudoso. Adelaide Amorim.
Lu!? :/
Dade, eu também ando tão relapsa com a leitura das letras que me dão prazer... e claro, isso inclui você.
Férias forçadas? Tudo bem por aí?
Outro beijo procê, flor.
Ed?
"A minha infância ainda está a acontecer. Para mim não é só um tempo, é a capacidade que temos de nos espantar e de sermos encantados, e , nesse aspecto, ainda vivo em estado de infância. Tudo me fascina. Sou muito ingénuo. Sou quase um rural visitando pela primeira vez uma cidade. Mas quero manter isso, apesar de saber que não é muito prático. A única maneira que tenho de ser feliz é ter esta sensação de estranhamento. Como se estivesse a olhar pela primeira vez as coisas. Essa é a minha receita para ser feliz."
Mia Couto
atiro a minha garrafa também e espero. cedo ou tarde, um pescador ou criança agarra-la-á.
Lu, acho que levei suas palavras a sério demais...
Cometa... eu amo o Mia Couto. Admiro a maneira simples de dizer a verdade que vem de dentro, aquela que nos faz permanecer lutando. Obrigada pela fragmento, foi uma dávida muito querida.
E sim, eu acredito que as garrafas tem destinatários certos... é já que agarram a tua :))
Ed, não me leve tão a sério, querido. Deixe essa tarefa sem graça para mim... se eu posso pedir algo, peço para que mergulhe nas palavras e sorva o que elas lhe oferecerem no momento da leitura.
Beijo
Danada!!! Beijos! ;)))
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