Fazia algum tempo que não ia ao cinema. Não sei especificamente porquê, mas no Verão tenho menos vontade de ir ao cinema. As salas até são confortáveis, têm ar condicionado e tudo, mas há uma espécie de resistência da minha parte em ir ao cinema nesta altura do ano, prefiro o convívio com os amigos num local agradável ao ar livre. Para quem não se deslocava à tela mágica há algum tempo, até tive sorte com o filme que fui ver – “Eu, Tu e Todos os que Conhecemos” de Miranda July (que é também interprete no filme).
É uma história simples, centrada nas vidas de pessoas comuns dum subúrbio americano, aparentemente sem nada de extraordinário para contar e que no entanto nos fazem reflectir tanto sobre o modo como comunicamos e nos relacionamos uns com os outros. Se tivesse que escolher um tema como chave do argumento, eu escolheria ‘comunicação’ (ou a falta dela). Ao longo do filme senti que todas aquelas pessoas se esforçavam por chegar ao outro, contar-lhe a sua história, mostrar-lhe o seu pequeno mundo; um pequeno mundo com a dimensão do universo inteiro. Apercebi-me que todos nós somos assim. O nosso universo é a nossa realidade. E o que diariamente tentamos fazer, não é mais do que partilhar o nosso universo com os outros como se fosse a coisa mais sagrada e importante do mundo. Os blogues são um bom exemplo disso. Se imaginarmos o drama de cada um, o que se vive, o que se sente, os raciocínios que se fazem, as emoções que se experimentam e potenciarmos isso ao número de pessoas que habitam este planeta, apercebemo-nos da riqueza e diversidade da Vida, da sua magnificência e complexidade. Cada um encerra em si um universo. Cada vida é, por si só, uma história de interesse universal, por mais corriqueira e banal que possa parecer. Penso que é esta a grande mensagem do filme. Gostei do tom meigo e subtil como Miranda July vai contando tudo isto, gostei do seu tipo de sensibilidade. Acho que é daquelas histórias impossíveis de serem escritas e contadas por um homem… pelo menos desta forma. Vale a pena ver.
É uma história simples, centrada nas vidas de pessoas comuns dum subúrbio americano, aparentemente sem nada de extraordinário para contar e que no entanto nos fazem reflectir tanto sobre o modo como comunicamos e nos relacionamos uns com os outros. Se tivesse que escolher um tema como chave do argumento, eu escolheria ‘comunicação’ (ou a falta dela). Ao longo do filme senti que todas aquelas pessoas se esforçavam por chegar ao outro, contar-lhe a sua história, mostrar-lhe o seu pequeno mundo; um pequeno mundo com a dimensão do universo inteiro. Apercebi-me que todos nós somos assim. O nosso universo é a nossa realidade. E o que diariamente tentamos fazer, não é mais do que partilhar o nosso universo com os outros como se fosse a coisa mais sagrada e importante do mundo. Os blogues são um bom exemplo disso. Se imaginarmos o drama de cada um, o que se vive, o que se sente, os raciocínios que se fazem, as emoções que se experimentam e potenciarmos isso ao número de pessoas que habitam este planeta, apercebemo-nos da riqueza e diversidade da Vida, da sua magnificência e complexidade. Cada um encerra em si um universo. Cada vida é, por si só, uma história de interesse universal, por mais corriqueira e banal que possa parecer. Penso que é esta a grande mensagem do filme. Gostei do tom meigo e subtil como Miranda July vai contando tudo isto, gostei do seu tipo de sensibilidade. Acho que é daquelas histórias impossíveis de serem escritas e contadas por um homem… pelo menos desta forma. Vale a pena ver.
3 comentários:
Vou procurar vê-lo, querido.
Bjs
Vitor, boa dica. Não sei se está em cartaz aqui, aliás, eu também ando um pouco ausente do mundo do lado de fora. A comunicação, neste caso, que anda difícil, é entre os dois hemisférios: a razão e a emoção.
Beijo na alma, fica bem.
tb adorei o filme... Não achaste piada à lista de procedimentos das adolescentes...:). bjs
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