Há cinco anos atrás, escrevi esse poemeto. Ele surgiu de uma amizade profunda entre mim e a moça que tem a lua em libra.
Minha querida Lia, fiquei devendo ao Vítor a explicação desse nosso eterno “beijo na alma” e mais do que isso, acho que o meu atual momento clama por esta (re)visita.
Há lama na minh'alma
Ou é a minha alma que esconde a lama?
Essa poeira calcificada
Dói nos meus ossos
E gruda nas minhas entranhas.
Seria pedir muito
Que não latejasse?
Seria querer demais
Que se dissolvesse?
Alma e lama, lama e alma
Água e barro
Sopro e chama.
(29/06/01)
Minha querida Lia, fiquei devendo ao Vítor a explicação desse nosso eterno “beijo na alma” e mais do que isso, acho que o meu atual momento clama por esta (re)visita.
Há lama na minh'alma
Ou é a minha alma que esconde a lama?
Essa poeira calcificada
Dói nos meus ossos
E gruda nas minhas entranhas.
Seria pedir muito
Que não latejasse?
Seria querer demais
Que se dissolvesse?
Alma e lama, lama e alma
Água e barro
Sopro e chama.
(29/06/01)
3 comentários:
um beijo na alma
Ah, minha querida
deixa eu ficar quieta? Deixa-me silenciar?
Vitor? Vitor, entendes?
Vitor que sabes das sensibilidades que as palavras dão? Das nevralgias com que elas chocam as pontas dos nervos expostos? Sabes, Vitor?
Sim, sei que o sabes.
Silencio, então.
Obrigada, minha Lu. Obrigada, meu Vitor.
Beijos na alma linda, nada lama, de vocês.
Minha Lia, tu podes tudo. Conquistates tal direito. Beijos muitos
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