Há pouco mais de uma semana estive em Viseu. Lembro-me de lá ter ido em criança, com os meus pais, mas na minha memória a cidade resumia-se a uma fonte no meio da estrada perto de uma praça cheia de árvores. Era assim que recordava Viseu. Durante alguns anos, de passagem para a Covilhã onde tinha amigos a estudar, tive muitas vezes vontade de parar em Viseu e conhecer melhor a cidade. Nunca aconteceu. Em passeios pela Beira ou pelo Douro, Viseu surgia sempre como rota possível, mas a visita era sempre sacrificada em detrimento doutro destino qualquer. Depois do dia fantástico que tive na cidade de Vasco Fernandes (vulgo Grão Vasco) percebo agora o porquê de não ter lá ido antes… os acontecimentos, as visitas, as coincidências (ou não), tinham que desenrolar-se da forma como se desenrolaram. Agradeço à Filipa, minha mana, o dia fantástico que me proporcionou. Não esquecerei as andorinhas, a cerveja preta ao cair da noite, os livros e as cartas de S. Paulo aos Coríntios que tanto interesse me têm despertado desde esse dia. Obrigado por tudo.
Fiquei fã da ‘Livraria da Praça’ em Viseu. Está situada em pleno centro histórico da cidade, muito bem recheada de novidades e não só, com um espaço para exposição de obras de arte, um atendimento de uma simpatia só, um local tranquilo convidativo à leitura com um horário de Verão excelente para fugir do Porto ao final da tarde e dar um pulo a Viseu para quebrar a rotina (Terça a Sábado: das 15 às 23h; Domingo: das 15 às 19h). Ver o blog da livraria AQUI.
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