Hoje, depois de tantos dias, sento-me em silêncio, no meu quarto para escrever-te.
Essa coisa do tempo é um mistério! E pensar que há alguns dias tinha a ti ao alcance da mão, do olhar e agora, novamente, voltamos à correspondência. Não há tristeza, não!! É a constatação da imponderabilidade da vida e de seus sortilégios que tornam a vida tão espantosa. E claro, a saudade. Uma saudade imensa no peito, aquele sentimento acre-doce tão insubstituível. É como teu terceto diz: “há cheiros que a distância não apaga”.
O Sincronicidade fica, meu Vítor. Construímos esse espaço com tanto carinho, vertemos nas letras tanta sinceridade que as almas sensíveis que nos visitam reconhecem o calor que emana daqui.
Um dia, nos encontraremos todos e faremos uma boa farra. Quero dividir com eles a harmonia que nos envolve. Queria que toda gente experimentasse a felicidade que partilhamos ao longo desse ano e antes dele.
Aqui tem feito dias quentes e noites lindas. Toda vez que olho para o céu lembro da nossa promessa de continuar até virarmos estrelas... e ponho-me a rir de nossa ‘ingenuidade’, do nosso idealismo. Sinto-me tão imensa quanto Quixote.
Bem, deixa-me dizer dos meus dias. Os meninos ainda perguntam muito por ti e pela família portuguesa. Eles ficaram encantados mesmo!
Amanhã João fará aniversário: 7 anos, Vítor. E eu olho pra ele e vejo o quanto sou afortunada por poder vê-lo crescer tão feliz.
Nosso chow-chow, que infelizmente não conheceste, partiu... foram dias tristes por aqui, Vítor. Foi difícil conter o choro das crianças. Acho que foi a primeira perda com que tiveram que lidar e estão descobrindo que a vida continua mesmo assim, mesmo com a dor, com a saudade... por conta disso, estamos mais juntos, conversamos muito e nossa relação vai ficando mais e mais sólida.
Estou com grande fé em 2007, meu querido. Estou certa que começo a sair daquela zona sombria, afinal, eu não fiz nenhum pacto com a infelicidade.
Beijo grande.
Essa coisa do tempo é um mistério! E pensar que há alguns dias tinha a ti ao alcance da mão, do olhar e agora, novamente, voltamos à correspondência. Não há tristeza, não!! É a constatação da imponderabilidade da vida e de seus sortilégios que tornam a vida tão espantosa. E claro, a saudade. Uma saudade imensa no peito, aquele sentimento acre-doce tão insubstituível. É como teu terceto diz: “há cheiros que a distância não apaga”.
O Sincronicidade fica, meu Vítor. Construímos esse espaço com tanto carinho, vertemos nas letras tanta sinceridade que as almas sensíveis que nos visitam reconhecem o calor que emana daqui.
Um dia, nos encontraremos todos e faremos uma boa farra. Quero dividir com eles a harmonia que nos envolve. Queria que toda gente experimentasse a felicidade que partilhamos ao longo desse ano e antes dele.
Aqui tem feito dias quentes e noites lindas. Toda vez que olho para o céu lembro da nossa promessa de continuar até virarmos estrelas... e ponho-me a rir de nossa ‘ingenuidade’, do nosso idealismo. Sinto-me tão imensa quanto Quixote.
Bem, deixa-me dizer dos meus dias. Os meninos ainda perguntam muito por ti e pela família portuguesa. Eles ficaram encantados mesmo!
Amanhã João fará aniversário: 7 anos, Vítor. E eu olho pra ele e vejo o quanto sou afortunada por poder vê-lo crescer tão feliz.
Nosso chow-chow, que infelizmente não conheceste, partiu... foram dias tristes por aqui, Vítor. Foi difícil conter o choro das crianças. Acho que foi a primeira perda com que tiveram que lidar e estão descobrindo que a vida continua mesmo assim, mesmo com a dor, com a saudade... por conta disso, estamos mais juntos, conversamos muito e nossa relação vai ficando mais e mais sólida.
Estou com grande fé em 2007, meu querido. Estou certa que começo a sair daquela zona sombria, afinal, eu não fiz nenhum pacto com a infelicidade.
Beijo grande.
1 comentário:
Esta alma especta e insone aqui também está feliz por tudo, Lu. Por ter tido a oportunidade de conhecer a ti e ao Vítor, pessoa fabulosa a quem também adimiro muito também. Um beijo grande, garota... Felicidade para todos nós! Beijos mil...
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