domingo, janeiro 21, 2007

Fiama Hasse Pais Brandão: para a Eternidade

DO AMOR IV

Esta vista de mar, solitariamente,
dói-me. Apenas dois mares,
dois sóis, duas luas
me dariam riso e bálsamo.
A arte da Natureza pede
o amor em dois olhares.

Fiama Hasse Pais Brandão (1938-2007)
in "As Fábulas", quasi edições

1 comentário:

sónia VIEIRA disse...

...palavras para quê...
a solidão de quem sente a dualidade