segunda-feira, junho 19, 2006

Das muitas mortes

Morremos quando tudo dói, quando o simples fato de respirar iguala-se a milhões de alfinetadas na alma, quando - apesar da vontade incontrolável de chorar - não existem mais lágrimas. Tudo está seco: o coração, os olhos, a boca.
Morremos quando o sangue congela nas veias e ainda assim a vida insiste em ficar.

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