Sinal Fechado
Paulinho da Viola
- Olá como vai?
- Eu vou indo, e você tudo bem?
- Tudo bem, eu vou indo correndo pegar meu lugar no futuro e você?
- Tudo bem eu vou indo em busca de um sono tranquilo, quem sabe?
- Quanto tempo.
- Pois é. Quanto tempo.
- Me perdoe a pressa, é a alma dos nossos negócios.
- Ah! Não tem de que, eu também só ando a cem
- Quando é que você telefona, precisamos nos ver por aí.
- Pra semana prometo, talvez no vejamos, quem sabe?
- Quanto tempo.
- Pois é. Quanto tempo
- Quanta coisas eu tinha a dizer, mas eu sumi na poeira das ruas.
- Eu também tem algo a dizer, mas me foge a lembrança
- Por favor telefone, eu preciso beber alguma coisa rapidamente.
- Pra semana...
- O sinal. Eu procuro você.
- Vai abrir, vai abrir. Prometo, não esqueço.
- Por favor não esqueça. Não esqueça.
- Não esqueço, não esqueço.
- Adeus, adeus, adeus
- Adeus, adeus
5 comentários:
A música do Paulinho é mesmo uma delícia, não é Lu? Um beijo, querida e boa noite! ;)
Tb gosto muito!
Também gosto muito! mas agora gostava que fossem ler este link: http://dn.sapo.pt/2007/02/28/opiniao/o_acaso_sincronicidade.html
http://dn.sapo.pt/2007/02/28/opiniao/o_acaso_sincronicidade.html
É, eu adoro ouvir essa canção na voz melodiosa do Pauliho da Viola, além do mais ela reflete meu momento. Vontade de fazer muitas coisas, mas o tempo urge e preciso realizar outras, mais pragmáticas.
Fatinha, eu li a matéria que você linkou. Obrigada, querida. Contudo, eu continuo acreditando na 'contemporaneidade' e excelência desse conceito junguiano, afinal, não é à toa que esse espaço se chama Sincronicidade.
Beijos.
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