Brokeback Mountain, de Ang Lee, é talvez, uma das histórias de amor mais bonitas que vi no cinema nos últimos anos. Não será necessário escrever uma sinopse exaustiva do filme, penso que todos saberão que se trata de uma história de amor entre dois homens, baseada num conto de Annie Proulx, desenrolada no midwest americano, rural e conservador, durante a década de 60.
Brokeback Mountain é um filme quase calado, silencioso… o seu poder não está no choque, não há a intenção de impressionar os heterossexuais, nem a de se tornar num hino para os homossexuais. O poder de Brokeback Mountain está na forma como fala de Amor. Não é uma história de amor entre dois homens, é mais que isso, é uma história de amor universal, que ultrapassa sexo, género, raça, o que for. Talvez por ter essa dimensão as pessoas o respeitem. Eu vi o filme numa sala mainstream de centro comercial (de dimensões colossais) e nem por um segundo me apercebi da típica piadinha homofóbica ou dos risos irónicos nas cenas mais susceptíveis, o que normalmente acontece em filmes que de uma forma ou outra abordam a homossexualidade. Brokeback Mountain faz-se na ternura dos olhares, na intensidade dos abraços, na angústia e no medo de ser diferente quando não é permitido ser. Pena é, que por circunstâncias alheias ao amor, tantas almas tenham de sofrer, as que amam e aquelas que se vêem arrastadas para dentro da história. Fica-nos na memória o olhar da mãe que tudo reconhece e tudo aceita, porque sabe não haver nada a perdoar, e cenas como esta, da foto publicada no blogue, que nos diz mais do que mil palavras.
Brokeback Mountain é um filme quase calado, silencioso… o seu poder não está no choque, não há a intenção de impressionar os heterossexuais, nem a de se tornar num hino para os homossexuais. O poder de Brokeback Mountain está na forma como fala de Amor. Não é uma história de amor entre dois homens, é mais que isso, é uma história de amor universal, que ultrapassa sexo, género, raça, o que for. Talvez por ter essa dimensão as pessoas o respeitem. Eu vi o filme numa sala mainstream de centro comercial (de dimensões colossais) e nem por um segundo me apercebi da típica piadinha homofóbica ou dos risos irónicos nas cenas mais susceptíveis, o que normalmente acontece em filmes que de uma forma ou outra abordam a homossexualidade. Brokeback Mountain faz-se na ternura dos olhares, na intensidade dos abraços, na angústia e no medo de ser diferente quando não é permitido ser. Pena é, que por circunstâncias alheias ao amor, tantas almas tenham de sofrer, as que amam e aquelas que se vêem arrastadas para dentro da história. Fica-nos na memória o olhar da mãe que tudo reconhece e tudo aceita, porque sabe não haver nada a perdoar, e cenas como esta, da foto publicada no blogue, que nos diz mais do que mil palavras.
2 comentários:
Ainda não vi, mas estou ansiosa, devo ir quinta-feira para Lx. para a minha "overdose" de cinema, depois digo-te o que penso.
desta vez fui eu que me anticipei fátima...adorei o matchpoint também, apesar de o achar demasiado pessimista...se tiver tempo ainda escreverei sobre ele...
beijo
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