terça-feira, fevereiro 07, 2006

Confessionário (7)

A dor suprema talvez seja a que sentimos quando o tapa acerta o coração, rompendo suas veias, respingando sangue e vida para fora do corpo já tão inerte. Não há tempo que apague tais memórias ou sequer as atenue; a dor transforma-se, transporta-se e já de novo é presente. E é sempre a mesma fisgada na alma.
Ainda bem que envelheço, ainda bem que a mente falha e esqueço, jogada a esmo, pelos alçapões de gavetas e armários, a chave que abre o compartimento das lembranças. É na hora dos lapsos que o amor ressurge com força suficiente para mover os sonhos e romper os silêncios.

2 comentários:

Thaline disse...

Meninas, peguei um texto de vcs e coloquei no meu blog ok? Tá lá com referencia e tudo. PAra saber o que os meus leitores acham. tem problema? qq coisa eu tiro ok?
beijos

Vítor Leal Barros disse...

thaline, não há problema algum (é menina e menino...eu...hehehehe lol)