Porque o mal não estava nas instituições, mas no mais profundo de nós próprios. Era preciso escondermo-nos num canto, fazermo-nos o mais pequenos possível e, em vez de tentarmos um esforço pervertido de progresso, aceitar tudo. (pág. 17)
O Sangue dos Outros (Público), Simone de Beauvoir
1 comentário:
Não sei como ainda me surpreendo...
Ontem, estava lendo o Quintana e me deparei com uma frase dele que diz assim: "os livros não mudam absolutamente nada; quem muda as coisas são os homens."
Quase coloquei o quote aqui, Vítor.
No fundo, teu sublinhado e a frase do Quintana têm a mesma essência.
As instituições, os livros, a arte em si não valem muito enquanto transformação. Para que haja a mesma é preciso que o homem interfira, se comova, seja tocado. Caso contrário tudo fica inócuo, sem qualquer comunicação... nosso século carece de mais interferência, cherry. O mal do nosso século chama-se apatia.
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