Ontem, apanhei por acaso o documentário/entrevista sobre a actriz Isabel de Castro que passou na RTP. Apesar de a conhecer apenas de alguns dos últimos filmes em que participou e do seu trabalho na televisão, Isabel de Castro era uma daquelas pessoas que me punha em sentido, alguém por quem tinha (e tenho sempre que a revejo no ecrã) um respeito instintivo; alguém que quando escuto, obriga-me a calar e a beber tudo o que tem para dizer, quer como Isabel, quer como uma das suas personagens.
Do filme de ontem ficou-me o seu olhar terno e o seu sorriso encantador e ficaram-me frases que hoje volta e meia me vêm à cabeça: “dizem-me que não, mas eu sempre fui uma pessoa tímida”; “não sou de pedir… e não é por orgulho… nunca fui atrás de nada… as coisas acabaram sempre por vir ter comigo… mas errando sou capaz de pedir desculpa… isso sim sou capaz de fazer”; “não acredito em paixões, dizem que sou uma apaixonada… isso não é verdade… acredito na ternura e na amizade… que são sentimentos duradouros… talvez seja isso o amor”*.
Deixo-vos a fotografia de uma Isabel nova, uma Isabel que talvez não faça parte do nosso imaginário, uma Isabel que não é em nada mais encantadora do que a Isabel velha que guardamos na memória, mas que nos lembra que Portugal teve as suas divas.
*As frases foram tiradas de memória do que assisti no documentário, é bem provável que as palavras tenham uma ordem diferente, não houve, no entanto, qualquer alteração do sentido do discurso de Isabel de Castro.
Do filme de ontem ficou-me o seu olhar terno e o seu sorriso encantador e ficaram-me frases que hoje volta e meia me vêm à cabeça: “dizem-me que não, mas eu sempre fui uma pessoa tímida”; “não sou de pedir… e não é por orgulho… nunca fui atrás de nada… as coisas acabaram sempre por vir ter comigo… mas errando sou capaz de pedir desculpa… isso sim sou capaz de fazer”; “não acredito em paixões, dizem que sou uma apaixonada… isso não é verdade… acredito na ternura e na amizade… que são sentimentos duradouros… talvez seja isso o amor”*.
Deixo-vos a fotografia de uma Isabel nova, uma Isabel que talvez não faça parte do nosso imaginário, uma Isabel que não é em nada mais encantadora do que a Isabel velha que guardamos na memória, mas que nos lembra que Portugal teve as suas divas.
*As frases foram tiradas de memória do que assisti no documentário, é bem provável que as palavras tenham uma ordem diferente, não houve, no entanto, qualquer alteração do sentido do discurso de Isabel de Castro.
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