Não há muito para dizer. A cidade continuava majestosa no seu fervilhar constante. Sim, porque nunca se rendeu completamente ao poder, e no meio de tanta sumptuosidade o povo foi sempre quem lhe traçou o destino. Sentia-se no metro a abarrotar de gente como nunca vi, que a excitação pulava nas ruas enquanto o magrebino metia as mãos nos bolsos dos turistas à procura de um não sei quê que lhe matasse o vício. Mesmo em tempo de chuva, a luz não deixa de brilhar, a chama não apaga, e Saint-Lazare continua lá, a confirmar os insólitos de Queneau.
Mudemos a música como se entregássemos um cordeiro ao sol, porque sinceramente, esta chuva parda, este longo céu cinzento cansam-me de morte…
ps. perguntando-me a cada instante para onde vai a primavera.
Mudemos a música como se entregássemos um cordeiro ao sol, porque sinceramente, esta chuva parda, este longo céu cinzento cansam-me de morte…
ps. perguntando-me a cada instante para onde vai a primavera.
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