Espelho, Vítor Carralas
Sim, a vida ainda vibra...
...vibra na constância das minhas oscilações.
...vibra quando tudo arde, quando o sangue goteja, quando os corais esquecem-se por segundos de seus habitantes naturais e vem enfeitar meu corpo, despertando-me para o meu colorido, meu cabelo-alga, minha pele-escama, meus braços-nadadeiras... agora sou porto de mim.
...vibra quando tudo arde, quando o sangue goteja, quando os corais esquecem-se por segundos de seus habitantes naturais e vem enfeitar meu corpo, despertando-me para o meu colorido, meu cabelo-alga, minha pele-escama, meus braços-nadadeiras... agora sou porto de mim.
2 comentários:
Tão bonito! Suponho que quando tudo arde é quando se fica mais próximo do assombro...
Bem-vinda, Lu! Sempre gostosa a escrever.
Abraço aos dois.
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