terça-feira, janeiro 24, 2006

sublinhado (10)

"Ela é, como T. S. Eliot, sensível ao espectáculo da rua, à poesia das cidades, da Cidade - e Londres está sempre presente nela para lá da sua inospitalidade aparente. Basta ao transeunte ocioso seguir o passo de Clarissa Dalloway, quando sai de casa para comprar flores, para se orientar no West End, como se tivesse nascido lá. Hora a hora, Virginia desenrola o seu fio de Ariana através do dédalo das ruas e avenidas, tal como Leopold Bloom ao longo de Dublin (...)" (pág. 25)
Virginia Woolf (Relógio d'Água), Monique Nathan

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