quarta-feira, janeiro 11, 2006

Espasmos # 6

A verborragia não se esgotara.
Num tom entre o descrente e o irônico, uma outra voz retrucava o mesmo refrão até o ponto de reproduzir ecos que me lembravam que eu não poderia fugir ao meu destino.
Então, escolheu o melhor diamante – límpido e duro – tatuando-me sobre a pele a pergunta tão preciosa:
“Mata-me a curiosidade, conta-me, a vida ainda vibra?”

1 comentário:

Vítor Leal Barros disse...

com o corropio desta história do template acabei por não comentar este texto...o que é um pecado

talvez esta série seja a mais intensa e profunda que escreveste... nota-se um cuidado especial na escolha de cada palavra...e sim..."a vida ainda vibra"